Quando eu viajava de Salvador-BA para Londrina-PR na infância, um dos pontos de interesse era a gráfica da Abril, na Marginal Tiête. Eu não sabia que ali era só a gráfica, mas não acho que isso me impediria de achar aquele um lugar mágico, porque os gibis que eu tanto amava vinham dali. Só hoje soube que a gráfica da Abril fechou em janeiro.
Embrora isso me deixe triste, não consigo deixar de achar que todo o melancólico fim da editora seja de certa forma merecido - ainda mais diante da forma canalha que a editora agiu com seus funcionáriso no apagar das luzes. Tanto quanto a paisagem mundialmente difícil para o jornalismo, o fim da Abril foi reflexo de decisões covardes e equivocadas, além de uma busca por formas de exclusivamente manter o capital da empresa protegido, sem nenhuma preocupação com preservar o nome e a tradição do core businnes.
5.2.21
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